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    EM ENTREVISTA AO BHAZ, DIRETOR ADMINISTRATIVO DO SINMED-MG FALA SOBRE ADOECIMENTO DOS MÉDICOS

    Reportagem especial ” A saúde de quem cuida da saúde” mostra a dura rotina marcada por pressão e adoecimento

    Edinaíra, Anderson, André e Maria nunca se viram, mas nasceram com a mesma vocação: zelar pela saúde alheia. Mesmo com especialidades distintas, compartilham também a fragilidade de um fator essencial para manter os outros saudáveis: a própria saúde. A lista é bem familiar do quarteto – assédio moral, agressões, condições precárias que levam a dores, depressão e, no extremo, até mesmo ao autoextermínio -, mas está longe de ser exclusividade deles. Em BH, apenas no ano passado, cerca de 600 médicos e 570 enfermeiros foram licenciados em decorrência de problemas de saúde.

    Mesmo com o cenário alarmante, médicos, enfermeiros e outros profissionais da área ignoram a própria saúde para cuidar da dos outros e, assim, fazer valer os três princípios básicos do SUS (Sistema Único de Saúde) – universalização, equidade e integralidade.

    Também há aqueles que cumprem o chamado vocacional, mas que pensam em desistir por conta das dificuldades encontradas no dia a dia.

    E, infelizmente, esta é a realidade de milhares de trabalhadores no Brasil, inclusive da saúde. Para André Cristiano dos Santos, médico da Saúde da Família e diretor do Sinmed-MG (Sindicato dos Médicos de Minas Gerais), a situação é estarrecedora. “Esperaríamos que quem cuida da saúde se cuidasse melhor e tivesse uma melhor qualidade de vida do que a da população em geral. E, na realidade, o que a gente tem visto é exatamente o contrário”, diz o profissional lotado no Centro de Saúde Dom Bosco, na região Noroeste de BH.

    O médico ressalta ter percebido um número maior de afastamentos por conta de doenças e diz que, em alguns casos, os trabalhadores não conseguem voltar às atividades normais. “Quando um colega adoece, muitas vezes, aquele que ficou pra trás tem que dar conta de executar o seu trabalho e o do colega que ficou doente. Isso aumenta a sobrecarga e vai criando um ciclo vicioso, no qual cada vez mais teremos doentes. Infelizmente isso acaba impactando no tratamento que é oferecido aos pacientes”, observa André, que já teve a própria saúde afetada.

    Leia matéria e vídeos completos em https://bhaz.com.br/2019/10/18/saude-medicos-enfermeiros-agentes-bh/