Publicado em 30 de julho/2021.

O risco de pegar COVID ainda é 21% maior que a média pois ainda temos mais casos de gente com a doença que a média.

Conseguimos chegar na melhor situação de ocupação de leitos de terapia intensiva por pacientes COVID desde o início de dezembro do ano passado com 294 pacientes internados (menos de um terço do pico de 894 de 07 de abril e 25% abaixo da média histórica de 390 leitos desde o início da pandemia. Também o número de pacientes com COVID em ventilação mecânica nas UTI que está agora em 199 é um quarto do pico de 772 de abril:

A evolução dos dados da pandemia da cidade são os seguintes:

1- A vacinação avança mais lentamente essa semana que nas duas anteriores com cerca de 17000 vacinas aplicadas por dia quando já estivemos em 20000. Mesmo nesse ritmo, chegamos a 57% da população com uma dose e 24,7% com duas doses.

• O número de casos novos vem caindo devagar, mas ainda continua acima da média histórica:

• O número de óbitos é ainda bem alto na média móvel de 7 dias mas está hoje abaixo da média histórica:

• A taxa de transmissão voltou a ficar abaixo de 0,90 que indica que a situação está sob razoável controle:

• A taxa de letalidade ainda é muito alta, considerando o nível de vacinação que atingimos, mas também está abaixo da média histórica:

Ou seja, o risco de pegar COVID ainda é 21% maior que a média pois ainda temos mais casos de gente com a doença que a média. Mas se pegar a doença, a chance de morrer é hoje uns 20% menor pela queda da letalidade relacionada com as vacinas e a disponibilidade plena de leitos de terapia intensiva.
É um risco ainda bem alto, que justifica a manutenção de todos os cuidados de prevenção (distanciamento, máscara, higiene de mãos) inclusive pelos vacinados.

Grupo Colaborativo dos coordenadores de UTI’s de Belo Horizonte