Publicado em 18 de Janeiro de 2021.

Ontem, dia 17 janeiro,  o Brasil viveu um momento de muita emoção com o início da vacinação contra a COVID-19. Uma nova esperança que se abre diante de um cenário que se aproxima do catastrófico e no qual os profissionais de saúde lutam de frente com o inimigo.

Os médicos estão contemplados na fase prioritária do plano de imunização construído pela saúde federal. Só em Minas Gerais, 787 servidores de unidades hospitalares morreram em decorrência do novo coronavírus, e outros 17.277 foram infectados, segundo números divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). 

A primeira pessoa a ser vacinada foi a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, que atua na linha de frente da doença no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. “Não tenham medo”, disse ela.

Um recado que chega quando tantos no Brasil ainda não se convenceram da importância da vacinação. Endossado pelo Sindicato dos Médicos, que nesses meses todos esteve junto com o médico, em frentes como a necessidade de equipamento de proteção individual, gratificação temporária, proteção dos grupos de risco.

A vacina foi liberada após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar, neste domingo,  o uso emergencial das vacinas Coronavac e Astrazeneca contra a COVID-19. Sabemos que existem muitas respostas a serem dadas, mas o momento exige enfrentar o inimigo com as armas que temos.

O Brasil todo está se movimentando para receber a vacina. O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais ressalta a urgência e a necessidade de agilidade nesse processo para que menos vidas sejam ceifadas. O Brasil tem uma das melhores logísticas do mundo em termos de vacinação e um sistema de saúde universal e único, expertise que será de grande valia neste momento. 

Estados e municípios aguardam o envio das doses neste momento pelo Ministério da Saúde, que serão distribuídas para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitativa, conforme cronograma previsto no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a Covid-19,

Minas Gerais receberá determinado número de vacinas para todo o estado. Caberá à equipe do governador Romeu Zema  distribui-las aos municípios. A ideia é que as doses sejam enviadas  às unidades públicas e privadas de saúde. A partir daí, as chefias se organizariam, internamente, para vacinar suas equipes.