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    Comunicação virtual: caminho sem volta! Como o sindicato está se adaptando a essa nova forma de comunicar?

    Alex Ribas, médico de Família e Comunidade e diretor de Comunicação do Sinmed-MG

    1-      A pandemia trouxe transformações profundas nas formas de comunicar das empresas e instituições. Como o sindicato está se adaptando a essa nova realidade?

    Desde o inicio do nosso mandato já estávamos determinados a inovar e executando um planejamento visando ofertar melhores serviços e com mais facilidades de acesso aos nossos filiados e aos médicos em geral em todos os departamentos, inclusive na comunicação. A pandemia nos apresentou um cenário de muitas restrições em função da necessidade de se respeitar as orientações de distanciamento social e tivemos que nos adaptar a essa nova realidade. Toda a equipe da diretoria de comunicação, por necessidade sanitária, teve que trabalhar de forma remota e, mesmo assim, com muita dedicação e muita proatividade, conseguimos estar mais próximos do médico, estreitamos muito nossa relação com a imprensa, fortalecemos nosso papel e nossa posição na mídia e nos tornamos a instituição médica mais atuante no campo da comunicação no estado de Minas Gerais. Os médicos tiveram fortalecidos seus canais de denúncia e seus meios de comunicação com a entidade, que buscou sempre atender pronta e oportunamente a cada uma das demandas. O trabalho sério de nossos colaboradores foi muito importante na consolidação da imagem do Sinmed-MG junto aos órgãos de imprensa como entidade de forte credibilidade no fomento de informações e dados na área da saúde, sobretudo pelo nosso poder de atuação e pela isenção político-partidária.

    2. Como tem sido a participação dos médicos nas assembleias realizadas agora virtualmente?

    As assembleias virtuais ampliaram a participação do médico nas discussões pelos temas de interesse da categoria e acreditamos que essa nova realidade fortalece as deliberações dos encontros porque permite uma discussão mais participativa e mais democrática. Os médicos, em geral,  estão percebendo as facilidades da tecnologia nessa nova forma de assembleias, (eliminando as perdas de tempo com deslocamentos), a facilidade de acesso às plataformas em qualquer ambiente em que estejam e a segurança dos procedimentos envolvidos.

    3. E, em relação a eventos virtuais, como o sindicato está encarando esse novo desafio?

    Durante o período da pandemia já foram realizados quatro eventos virtuais de grande porte, sendo que dois deles tiveram cerca de mil inscritos:  foram três sobre Ética Médica e Mercado de Trabalho; e outro sobre Atendimentos Médicos nos Consultórios e Clínicas em tempos de COVID-19. Todos tiveram ampla participação dos médicos e excelente avaliação por parte dos participantes. Foram eventos relevantes,  preparados e executados com muito cuidado e que atenderam às necessidades da categoria no contexto em que foram propostos. Estamos, agora, organizando um evento com muito carinho para a Semana do Médico e trabalhando numa programação especial para os próximos meses,  juntamente com nosso departamento Jurídico com temas de muito interesse para a categoria médica, sobretudo no contexto das reformas governamentais propostas.

    4. O sr. acredita que as assembleias, reuniões e eventos virtuais vão continuar após a pandemia?

    A tendência é que esses eventos e encontros passem a acontecer, em sua maioria, de forma virtual. Creio que é um movimento sem volta, que se enquadra dentro do que tem sido chamado de “nova normalidade”. Essa nova modalidade trouxe muitas vantagens tanto para o médico quanto para a entidade, com mais comodidade, mais economia, com maior possibilidade de participação e com segurança, o que fortalece ainda mais os espaços de discussão e deliberação.

    5. Que lições o sindicato está tirando nesse momento em relação à comunicação com os médicos?

    Na verdade, essa pandemia reforçou em toda a diretoria e em seus colaboradores a máxima de que todo momento de crise é um momento de oportunidades. Conscientes disso, buscamos não focar nas limitações impostas pela realidade que se apresentava e sim nas potencialidades do nosso trabalho e de nossos profissionais. Buscamos aprender e nos familiarizarmos com todas as ferramentas de comunicação disponíveis e conseguimos ampliar nossa capacidade de ouvir, captar e dar respostas às demandas da categoria; conseguimos aumentar nosso alcance e capilarizar nossa atuação na mídia e, dessa forma, pudemos fortalecer nosso compromisso por melhores condições de trabalho e remuneração para o médico e de melhores serviços de saúde para a população.