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Publicado em: 17/01/2022
Maurício Meireles Góes, secretário-geral do Sinmed-MG, médico intensivista e membro do Grupo Colaborativo dos Coordenadores de UTI de BH informa que em quatro semanas (entre 15/12 e 12/01) o número de leitos COVID-19 ocupados passou de 39 para 99 (153% de aumento) e o número de leitos ocupados por pacientes com teste positivo para COVID subiu de 22 para 49 (122%).
Segundo ele, a dinâmica dessa ocupação mudou bastante, pois boa parte dos casos acabam sendo identificados como SRAG causada por influenza, e as duas demandas se somam.
Os intensivistas avaliam que até agora é evidente que esse impacto na terapia intensiva é muito menor proporcionalmente ao observado em relação ao rápido e preocupante aumento de casos novos: “Essa esperada menor demanda de terapia intensiva com a variante Ômicron nos faz presumir que é baixa a probabilidade de uma situação de falta de leitos de terapia intensiva como tivemos nos últimos dois grandes picos, mas é prudente observar as próximas semanas por causa do delay habitual entre a confirmação do caso e a necessidade de terapia intensiva e também pela demanda de terapia intensiva por casos de influenza, que é um fenômeno novo em relação aos picos anteriores.
Segundo considerações dos intensivistas, embora a crise não esteja atingindo a terapia intensiva diretamente, devido à baixa proporção de casos graves, o grande problema são os profissionais que estão adoecendo.