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31 de julho/2020 ——-
Musse José Matuck, cirurgião geral e cirurgião pediátrico, presidente da Unimed Circuito das Águas e delegado Seccional de São Lourenço pelo CRMMG, atuando também no ambulatório de Síndrome Gripal, em Baependi, fala sobre a situação da COVID- 19 na microrregião de São Lourenço. Na bela cidade do sul de Minas, a preocupação se divide entre os aumentos de casos e as conseqüências para a economia local, visto que a região é um dos mais importantes e visitados pólos de turismo no estado.
“Assim como nos demais municípios do interior, nas últimas semanas os casos positivos aumentaram em nossa região. Não estamos tendo problemas com EPIs, mas sim com a dificuldade de compra de anestésicos, o que nos fez interromper as cirurgias eletivas e até mesmo de urgência no hospital filantrópico, em São Lourenço, cadastrado para atender o SUS e pacientes da COVID, referência para toda a microrregião com cerca de 25 cidades. Com relação aos leitos hospitalares, sejam em enfermarias ou em UTIs, ainda não estamos tendo problemas.
Acredito que o aumento dos casos se deva à grande circulação de pessoas, apesar das barreiras, muitas de fora mas que vivem na região, e também ao maior número de testes. De qualquer forma, podemos dizer que a mortalidade tem sido baixa. Em São Lourenço, por exemplo, tivemos dois óbitos registrados até 28 de julho.
Desde o início do lockdown nossas cidades fecharam as portas, com barreiras sanitárias, medidas de contingência para o comércio de forma geral e fechamento dos hotéis. Acredito que foram medidas benéficas para diminuir o número de infectados, mas, infelizmente, em contrapartida, prejudicaram bastante os pequenos, médios e grandes empresários, pois somos um pólo turístico”.