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    Médicos da PBH decidem por unanimidade em assembleia por suspender o uso do SIGRAH a partir do dia 22 de janeiro

    Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), realizada, dia 17 de janeiro, via videoconferência, pelo Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), médicos vinculados à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) decidiram por unanimidade por meio de votação pela suspensão do uso da Solução Integrada de Gestão Hospitalar, Ambulatorial e de Regulação (SIGRAH), a partir do dia 22 de janeiro de 2024. O retorno do uso do sistema ficará condicionado à aprovação de sua usabilidade pela comissão integrada por profissionais médicos.

    Na ocasião, a categoria reavaliou os avanços discretos na correção das inconsistências e na implantação do SIGRAH nas unidades de atenção primária e secundária da prefeitura. Profissionais também reafirmaram a continuidade dos graves problemas causados pelo mau funcionamento e morosidade do sistema, que impactam na qualidade do atendimento ao paciente, além de ser causa importante de aumento do adoecimento dos médicos e dos outros profissionais de saúde por burnout devido à significativa elevação dos níveis de estresse.

    Na assembleia, o presidente do Sinmed-MG, Jordani Campos Machado, informou que representantes do sindicato participaram de uma reunião também dia 17 de janeiro, no Ministério Público (MP), para tratar dos problemas gerados pelo SIGRAH. “Já foram gastos R$ 33 milhões na implantação do software e até hoje os problemas não foram resolvidos, o que é extremamente grave”, relata o presidente. 

    O diretor de Pesquisas e projetos do Sinmed-MG, Artur Mendes, que conduziu a assembleia, comentou que a prefeitura foi irresponsável ao implantar um sistema que não atende a demanda da assistência à saúde da população e a categoria e o sindicato não serão coniventes com este cenário alarmante. “O uso do SIGRAH implica em risco legais para os profissionais médicos e ainda para os pacientes”, desabafa.

    Para o diretor de Relações de Trabalho Médico do Sinmed-MG e também conselheiro do Conselho Regional de Medicina (CRM-MG), Samuel Pires, o tema é extremamente relevante, pois existem implicações éticas envolvidas. “O médico é o maior responsável pelo cuidado com o paciente e fica claro que o prejuízo trazido é gravíssimo, impactando diretamente o paciente”, aponta o diretor.

    Além do presidente do Sinmed-MG, Jordani Campos Machado, do diretor de Pesquisas e projetos do Sinmed, Artur Mendes, e do diretor de Relações de Trabalho Médico, Samuel Pires, também participaram da assembleia o diretor de Relação com Acadêmicos, Fernando Mendonça, do diretor de Comunicação, Alex Sander, e da diretora Financeira do sindicato, Ariete Araújo.