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Com muita alegria e orgulho, as entidades médicas – Sinmed-MG, AMMG e CRM-MG se uniram mais uma vez para homenagear a categoria em sua semana. Ontem, dia 16, foi dia de celebrar os 50 anos de formação no “Jubilados de Ouro”. Uma cerimônia repleta de emoção e de aplausos, para esses médicos que são um exemplo para os colegas mais novos.
Compuseram a mesa, os anfitriões Fernando Mendonça, diretor-presidente do Sinmed-MG; Maria Inês de Miranda, presidente da AMMG e Cláudia Navarro, presidente do Conselho Regional de Medicina.
Também convidados: Walter Antônio Pereira, presidente da Academia Mineira de Medicina; Alamanda Kfoury Pereira, vice-diretora da Faculdade de Medicina da UFMG; José Celso Guerra, diretor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.
Em sua fala, Fernando Mendonça, diretor-presidente do sindicato, lembrou que aquele era um momento único na vida dos homenageados: “Esses 50 anos representam mais do que o exercício da Medicina. São 50 anos formando geração de colegas, família, pessoas e dando a todos exemplos que nos fazem acreditar que a Medicina, apesar de tudo, ainda é a profissão mais bela que existe”.
Fazendo uma projeção para o futuro, disse que esse momento é um divisor de águas: “Provavelmente daqui 50 anos, com o grande número de escolas e formandos, precisaríamos de um estádio de futebol para homenagear a todos”.
Todos os discursos destacaram a mudanças ocorridas na Medicina desde 1969, quando os médicos se formaram: as novas tecnologias, os remédios, a forma de assistência, novos protocolos, aos quais os médicos tiveram que se adaptar: “Mas acima de tudo, a Medicina é uma paixão que se renova a cada dia e, tenho certeza, que vocês não perderam a boa relação médico-paciente”, disse Gabriel Almeida , secretário geral da Associação Médica.
Antes da entrega dos certificados aos homenageados, a diretora de Saúde do Trabalhador, Walnéia Cristina de A. Moreira, apresentou aos presentes o Projeto “O médico além do trabalho – um movimento pelo seu bem-estar”, cujo lançamento ocorre nesta sexta-feira, a partir das 20h no Sindicato dos Médicos .
Iniciativa das três entidades, Walnéia falou dos motivos que levaram à criação do projeto como índices elevados de adoecimento mental entre os médicos, que vem se manifestando em forma de quadros de depressão, ansiedade, alcoolismo, abuso de substâncias psicoativas, estresse, suicídios e Síndrome de Burnout
E explicou: “O objetivo do projeto é constituir um movimento que permita o engajamento dos médicos e médicas, segundo seus interesses e disponibilidade propondo o desenvolvimento de um conjunto de iniciativas destinadas a promover a saúde e o bem estar desses profissionais”.
Iniciativas, segundo ela, que vão desde a realização de uma pesquisa para conhecer melhor o perfil do médio, discussão de temas de interesse relacionados à saúde e bem-estar e o desenvolvimento de ações que favoreçam o acolhimento dos médicos, oportunidades de socialização, valorização da família e dos relacionamento interpessoais , melhoria da gestão do tempo e da carreira e o envelhecimento saudável.