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    Nota de repúdio Sinmed-MG contra o desabastecimento e a falta de medicamentos inalatórios na Farmácia de Minas

    Publicado em 31 de janeiro/2024.

    O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) manifesta total repúdio à falta de medicamentos inalatórios na Farmácia de Minas assim como a morosidade na análise dos processos para fornecimento de medicamentos para novos A pacientes. A situação gera preocupação, uma vez que esse é um grave problema de gestão que prejudica a assistência à saúde e o trabalho médico.

    É essencial lembrar que a falta de acesso a medicamentos inalatórios e o atraso no início do tratamento representa uma séria ameaça à saúde pública, especialmente para aqueles que sofrem de condições respiratórias crônicas, como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Esses medicamentos são essenciais para controlar os sintomas e prevenir crises agudas, garantindo assim uma melhor qualidade de vida aos pacientes afetados.

    Somado a isso, a morosidade na análise dos processos da Farmácia de Minas tem gerado dificuldades para o fornecimento adequado de medicamentos devido a alta burocracia, contribuindo, ainda mais, para ampliar a desassistência na saúde.

    Tais situações caracterizam AMEAÇA À VIDA dos pacientes que carecem de tratamento medicamentoso, com consequente violação do direito à saúde, consagrado pela Constituição Federal do Brasil. Não há dúvidas de que a política pública de medicamentos deve ser capaz de garantir ao cidadão o efetivo tratamento também a partir de serviço de farmácia integrado ao serviço de saúde, que conte com infraestrutura e investimentos adequados para satisfação da demanda.

    Essa não é a primeira vez que o Sinmed-MG denuncia a falta de medicamentos na Farmácia de Minas. Ao final do ano de 2023, a entidade promoveu debate que contou com a participação do Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais (Sinfarmig), alertando sobre problemas relacionados à burocracia, falta de respeito com o paciente e falta de investimento no SUS, especialmente quanto ao fornecimento de medicamentos que não fazem parte da lista básica. Na ocasião, oficiou a Superintendência da Farmácia de Minas sobre tal fato, mas não houve efetivamente soluções concretas.

    O Sinmed-MG mais uma vez toma medidas jurídicas contra a desassistência à saúde e oficia à Farmácia de Minas, pedindo esclarecimentos urgentes para o cenário atual e medidas ativas que visam solucionar esses problemas.
    O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais manifesta preocupação com a atual crise, que envolve vários fatores e responsáveis, mas que implica em prejuízo à assistência e tensiona a relação médico-paciente; questões que no final recaem sobre os ombros dos profissionais responsáveis diretos pela prescrição.

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