3 de setembro/2020———-Desde 2014, a campanha Setembro Amarelo acontece em todo o país para prevenir e reduzir os números de suicídio no país. O maior desafio da campanha é conscientizar a sociedade em geral que problemas como a depressão, que estão diretamente associados ao suicídio, é uma doença e deve ser tratada como tal.

Este ano, com a pandemia de COVID-19, pesquisas apontam que casos de depressão, transtorno de ansiedade e até suicídio aumentaram devido ao novo coronavírus, que praticamente confinou o mundo inteiro dentro de casa.

Dados alarmantes:

– No Brasil, o número de mortes por suicídios no Brasil aumentou 12% em quatro anos e em 2019, foram registrados 13.467 casos de suicídio, dos quais 10.203 foram cometidos por homens;

-O Ministério da Saúde aponta que cerca de 11 mil brasileiros tiram suas próprias vidas a cada ano;

– De acordo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em setembro de 2019, a cada 40 segundos uma pessoa se suicida no mundo. Mais de 800 mil pessoas acabam com a própria vida ao ano.

 Ainda de acordo com o relatório da OMS, as principais formas de suicídio foram através de enforcamento, seguida por envenenamento e o uso de armas de fogo. A OMS, acredita que restringir o acesso destes meios a possíveis suicidas é uma das possibilidades para reduzir o número de casos.

Falar sobre o assunto é essencial

O Sinmed-MG acredita e reforça a importância de ampliar o debate sobre o tema para toda a sociedade. É preciso incentivar a população a falar sobre o tema e ouvir quem precisa. Pesquisas comprovam que a pessoa que está em sofrimento quer alguém que possa falar do assunto pois desabafar já alivia muito.

Conclamamos a todos: faça a sua parte! Acredite na vida.

Pequenos gestos e atitudes que ajudam a trazer alegria à vida e superar o sofrimento e prevenir-se deste mal:

1- Aumentar o esclarecimento da população sobre os transtornos mentais e disponibilizar tratamentos eficazes

2- Praticar exercícios físicos

2- Alimentar-se bem

3-Ocupar-se com atividades divertidas

4- Dormir mais 

5- Procurar sempre a orientação médica