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11 de dezembro/2020——–
Em assembleia geral extraordinária, realizada ontem, dia 10 dezembro, o Sinmed-MG informou aos médicos da PBH que em votação em 1º turno, ontem, dia 10, a base do governo suspendeu a emenda ao Projeto de Lei 961/2020, que previa alíquota progressiva (11 a 19%), optando pela alíquota linear de 14%, conforme constava no Projeto anterior. Com a decisão, os médicos conseguiram reduzir um prejuízo que chegaria a até 19% do salário. A votação em 2º turno está prevista para os próximos dias.
Durante a assembleia, o presidente do Sinmed-MG, Fernando Mendonça, destacou que a conquista foi uma vitória da mobilização e da forte pressão junto ao governo. Segundo ele, a luta foi incansável desde que o Executivo pegou a todos de surpresa, dia 27 de novembro, com a informação do envio ao Legislativo de um substitutivo ao projeto inicial, altamente desfavorável à categoria, que já amarga perda de 20% de reposição inflacionária em seus proventos nos últimos dez anos.
Agradeceu a todos, destacando algumas ações realizadas no período: participação em audiência pública; convocação de assembleias com os médicos dias 2 e 10 de dezembro; reuniões com vereadores e os secretários do governo André Reis(secretário municipal de Planejamento), e Gleison Pereira( sub-secretário de Gestão Previdenciária); envio de ofícios ao Prefeito Kalil e mensagens aos parlamentares; envio de release à imprensa informando sobre a possível paralisação; reunião com outras entidades e associações favoráveis a alíquota linear, com criação de uma comissão intersindical e envio de documento conjunto; encontro com vereadores e mobilização na Câmara, em conjunto com outras categorias, nos dia 9 e 10 de dezembro.
Avaliando o resultado da votação em 1º turno, Fernando Mendonça deu um recado aos médicos presentes na AGE: “Ganhamos a primeira batalha, ao minimizar as perdas que poderiam advir caso fosse aprovada a alíquota de até 19%, mas precisamos continuar mobilizados para as próximas lutas” que, segundo ele, deverão se feitas com outros sindicatos, já que a articulação foi importante para a vitória. “Conseguimos colocar o pé na porta para barrar a alíquota. Estamos, sim, com certeza mais aliviados, mas temos outras lutas pela frente como a Reforma da Previdência, ano que vem. Precisamos, mais do que nunca nos manter mobilizados e unidos”.