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    Vacinação: Sinmed-MG pede prioridade máxima para os médicos para garantir continuidade da assistência

    Publicado em 29 de janeiro/2021.

    Médicos adoecidos, exaustos, trabalhando no limite, UTIs lotadas e os casos só aumentando em Minas Gerais. Triste cenário. Desde que a vacinação teve início, o Sindicato dos Médicos recebeu várias denúncias sobre a utilização inadequada e indiscriminada dos lotes de vacina distribuídos pelas Prefeituras.

    Reforçamos que o momento exige prioridade máxima para os médicos e todos aqueles que têm contato direto com pacientes da COVID-19. Entre eles, os médicos da atenção básica que não foram considerados grupo prioritário, apesar de terem a responsabilidade de fazer o primeiro atendimento aos pacientes.  Para defender a categoria, o sindicato tem acionado as Prefeituras e a imprensa, num grande esforço para corrigir essas distorções.

    A utilização indiscriminada da vacina prejudica de forma irreparável a continuidade da assistência à população seja no setor público ou privado.Aposição do sindicato é que os profissionais da linha de frente devam ser os primeiros da estratificação, para garantir a continuidade da assistência à população, evitando que adoeçam e fiquem impossibilitados de exercer o seu imprescindível trabalho de salvar vidas. 

    “O acesso à vacina é direito de toda a população, e torcemos para que isso aconteça o mais breve possível, mas, neste momento inicial, a vacinação prioritária dos profissionais que estão na linha de frente se impõe como uma necessidade urgente, na medida em que precisamos manter postos de atendimento médico em unidades de tratamentos intensivos e leitos de enfermaria funcionando”, diz o diretor-presidente do Sinmed-MG, Fernando Mendonça.

    Neste momento de tantas incertezas, o sindicato não tem medido esforços para defender a categoria. Entre as ações já realizadas, foram contatadas até agora a Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte e de 28 municípios mineiros, pedindo a priorização dos médicos que atendem COVID.

    Além disso, o Sinmed-MG tem sido presença constante na mídia para denunciar a  necessidade de critérios mais rigorosos para a utilização adequada dos lotes de vacina  e a não inclusão de profissionais da saúde, como por exemplo os da atenção primária, nos grupos prioritários. Só nas últimas semanas foram dezenas de entrevistas concedidas por nossos diretores a TVS, rádios, impressos, portais, com repercussão nacional.

    Momento de dor, com perda de colegas

    Enquanto a vacina não chega, profissionais de saúde têm perdido a vida enfrentando a pandemia. Em Minas Gerais, já são mais de 18 mil profissionais de saúde infectados e 800 servidores de unidades hospitalares morreram em decorrência do novo coronavírus, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, divulgados no dia 4 de janeiro, e que, neste momento, já se multiplicaram.

    Nos últimos dias a dor e a tristeza ficaram ainda maiores com o falecimento de vários colegas, inclusive dois ex-diretores do Sinmed-MG: Marcos Evangelista de Abreu  (gestão 1995-1998) e o psiquiatra Jesus Almeida Fernandes (gestão 1998/2001),  ambos exemplo de dignidade de dedicação e engajamento na luta por melhorias para a categoria e a assistência à saúde.

    Em nome deles, o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais homenageia também a todos os colegas e profissionais de saúde que se foram nessa luta inglória para cuidar e salvar vidas. E deseja que a vacina chegue para todos, a única maneira de vencer esse vírus que virou o mundo de ponta cabeça e tem exigido tanto de nós, médicos, a mais bela das profissões.