É triste ver que a realidade da saúde só piora, em termos de segurança para que o médico exerça a profissão com dignidade e ética e a população seja assistida com respeito. Essa foi a impressão que ficou após a realização da assembleia geral extraordinária, ontem, dia 29 de outubro, no Sindicato dos Médicos (Sinmed-MG). O objetivo foi elaborar a pauta reivindicatória dos médicos vinculados à Fhemig, Fundação Hemominas e SES.

O que se constatou é que os problemas continuam os mesmos, se não piores: categoria sem reajuste desde 2014, com defasagem de 31,73% segundo o Dieese; necessidade de concurso público para compor as equipes desfalcadas; plano de carreira emperrado; obras paradas; possibilidade de entrega da gestão da Fhemig  a Organizações Sociais,  e principalmente um grande descaso com os pacientes.

 Descaso que muitas vezes pode levar à morte. Um exemplo? O Hospital João XXIII está novamente sem tomógrafo. Os pacientes que chegam lá em estado grave precisando do exame para confirmação de diagnóstico precisam ser encaminhados primeiro para o Hospital Odilon Behrens.

A pauta elaborada será enviada à Fhemig, Hemominas e SES com solicitação de reunião com o gestor. A saúde corre risco e pede socorro!

Fonte: Sinmed-MG