21 de dezembro/2020—–

Com o objetivo de garantir os direitos e a saúde dos médicos, o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) REAFIRMA seu posicionamento na defesa da segurança dos profissionais médicos inseridos em grupo de risco para COVID-19.

A pandemia se faz presente, os boletins epidemiológicos acusam o crescimento dos casos de contaminação e  estudos confirmam maior risco de agravamento e morte por COVID-19 em pessoas que apresentam as comorbidades do grupo de risco. Além disso, o paciente com idade acima de 60 anos pode  evoluir com gravidade, caso infectado pelo SARS-CoV-2.

Trata-se de uma doença sistêmica de elevada transmissibilidade e desconhecida da comunidade científica até o início de 2020. Sabe-se que a exposição do profissional médico que está à frente da assistência é naturalmente maior e os impactos na sua saúde também podem ser.

O afastamento dos profissionais inseridos no grupo de risco da COVID-19 tem por objetivo resguardar o direito à vida. E mais, o afastamento pode ser medida essencial para garantir leitos na rede hospitalar pois, ao reduzir o risco de contaminação desse grupo, assegurará maior disponibilidade de leitos.

Dessa forma, o afastamento dos profissionais do grupo de risco se mostra também uma medida coletiva e eficiente no enfrentamento da pandemia.

Estamos enfrentando um período de elevação do número de casos e deve ser considerado que as festas de final de ano podem acelerar o crescimento da curva epidemiológica, o que torna essencial a manutenção do afastamento do trabalho presencial dos profissionais do grupo de risco.

Desde o início da pandemia, o Sinmed-MG, como entidade representativa da categoria médica e no esforço de contribuir para as melhores práticas no enfrentamento da pandemia de COVID-19, está requerendo aos gestores a adoção de medidas adequadas para proteção dos médicos, como a prorrogação das normas que garantem o afastamento daqueles inseridos no grupo de risco para COVID-19.

Sinmed-MG: em defesa da saúde e dos direitos dos médicos