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Em entrevista concedida ao jornal Estado de Minas, dia 6 de maio, o diretor de Mobilização, Cristiano Túlio Maciel Albuquerque, falou sobre os problemas vivenciados pelo Hospital Risoleta Tolentino Neves (HRTN), que está sufocado pela responsabilidade de ser referência para uma população estimada em 1,5 milhão de pessoas e pela pressão da demanda crescente por atendimentos de casos graves.
Na avaliação do diretor do Sinmed-MG, a crise que hoje afeta o Risoleta tem origem na estagnação dos repasses. “Os investimentos iniciais não foram atualizados”, explica Cristiano. Embora o hospital ainda receba a maior fatia do orçamento estadual destinada a uma única unidade, os recursos não são mais suficientes para sustentar a demanda e a estrutura da instituição. “Hoje, o Risoleta funciona com um déficit mensal de mais de R$ 2 milhões”, afirma. A diferença vem sendo coberta com emendas parlamentares e recursos pontuais captados em Brasília, mas isso não resolve a instabilidade: “É um hospital que não se sustenta, não fecha a conta”, resume o médico.
Além do rombo financeiro, a falta de reajustes adequados aos salários fez com que o hospital perdesse muitos dos bons profissionais que ajudaram a consolidar sua reputação. Os que permanecem enfrentam uma sobrecarga crescente.“ Ou os reajustes são abaixo da inflação, ou só cobrem a inflação. Assim, o hospital vai perdendo gente qualificada e não consegue repor”, relata Cristiano. A ausência de investimento em infraestrutura também se tornou crítica.
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