Publicado em 24 de janeiro/2021.

Confira reportagem completa do MG2 desta segunda-feira, 24 janeiro/2021.

Desde a semana passada (18 a 23 janeiro/2021), o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) tem divulgado na mídia denúncias sobre a não inclusão dos profissionais da saúde, como por exemplo os da atenção primária que estão efetivamente na linha de frente, no grupo de prioridades para a vacinação contra a Covid-18 e a necessidade de critérios mais rigorosos para a utilização adequada dos lotes de vacina distribuídos pelas Prefeituras.

Foram dezenas de aparições na mídia regional e nacional, incluindo a Globo News, no qual o diretor André Christiano Santos destaca que “a própria Prefeitura de Belo Horizonte apresenta números em que a maior parte dos funcionários da prefeitura, da área da saúde, que adoeceram por Covid, trabalhavam na atenção primária a saúde. E infelizmente não foi a prioridade no primeiro momento”.

O Sinmed-MG oficiou a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, a Secretaria de Estado de Saúde de MG e de mais 14 municípios mineiros sobre esse assunto, mas não obteve resposta oficial até o momento.  

No documento enviado, o Sindicato dos Médicos afirma que recebeu várias denúncias sobre a utilização inadequada e indiscriminada dos lotes de vacina distribuídos pelas Prefeituras, quando sabemos que o momento exige prioridade máxima para os profissionais de saúde, especialmente os médicos, que têm contato direto com os pacientes da COVID-19. Ressalta-se também a necessidade de inclusão dos profissionais da atenção básica, nos grupos prioritários, pela responsabilidade de fazer o primeiro atendimento aos pacientes.