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    Após mobilizações, Justiça determina reabertura do HMAL e suspende terceirização

    Publicado em dia 10 de abril de 2025

    Como fruto da luta do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), entidades sindicais e Conselhos de Saúde valorizando a participação do usuário e do controle social, a Justiça de Minas Gerais determinou, por meio de uma liminar, a reabertura integral do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL) em até 15 dias. O HMAL, referência em atendimento ortopédico no estado, deverá reativar 41 leitos de enfermaria e o bloco cirúrgico, fechado desde dezembro de 2024. A decisão judicial também proibiu a transferência da gestão para um consórcio de saúde, como pretendia o Governo Estadual.

    Conforme o diretor de Mobilização do Sinmed-MG, Cristiano Maciel de Albuquerque, novos pacientes já estão sendo internados na unidade de saúde. Além disso, há a perspectiva que o bloco cirúrgico seja reativado em breve. “Para que a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) consiga implementar as mudanças propostas, será necessário um planejamento efetivo e melhores condições de trabalho para os profissionais de saúde, respeitando as normas do Conselho Estadual de Saúde”, reiterou Albuquerque.

    Da esquerda para direita, diretores do sindicato, Cristiano Maciel e Andréa Donato; ao centro colaborador Daniel Jordão, e à direita diretor Cleverson Kill

    Confira a sequência de ações realizadas pelo Sinmed-MG, em conjunto com médicos, sindicatos e usuários:

    • dia 11/03: visita ao HMAL e reunião com Diretoria Clínica e Gerência do Hospital; dia 17/03: reunião com participação expressiva de médicos do corpo clínico;
    • dia 18/03: Mesa de Negociação com Diretoria da Fhemig; ainda no dia 18/03, reunião extraordinária do Conselho Estadual de Saúde;
    • dia 19/03: Audiência Pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
    • Dia 25/03: ato público em frente ao HMAL.

    Segundo o diretor de Mobilização do Sinmed-MG, o fechamento do hospital não só prejudicou os pacientes, que dependem dos serviços prestados, mas comprometeu toda a rede Fhemig, uma vez que a unidade de saúde é especializada nessa área e a transferência de pacientes para outras instituições, como o Hospital João XXIII, foi viável devido à falta de capacidade e recursos adequados para outras unidades.

    “A decisão do governo estadual não considerou as necessidades reais dos pacientes e a importância da assistência médica contínua. A manutenção do Maria Amélia Lins é crucial não apenas para a saúde pública, mas também para a formação de novos médicos, já que o hospital é um importante centro de residência médica, finaliza Maciel.