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Profissionais médicos vinculados à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) aprovaram por unanimidade, em Assembleia Geral Extraordinária realizada por meio de videoconferência, uma paralisação conjunta com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel), caso a gestão da PBH retire a Guarda Municipal das unidades de saúde sem apresentar uma alternativa de segurança viável.
Convocada pelo Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), a assembleia teve como pauta principal a retirada da Guarda Municipal das unidades de saúde. Apesar de um recuo momentâneo da prefeitura, que negou a decisão após uma intensa mobilização de médicos, sindicatos e do vereador Bruno Pedralva, a categoria decidiu manter o estado de alerta.
O presidente do Sinmed-MG, André Christiano Santos, alertou para o risco de a Prefeitura retomar a decisão a qualquer momento. “A presença da Guarda não é apenas para proteger os profissionais, mas todos os usuários, em locais de grande movimento e que são ‘caldeirões de pólvora’ devido às condições de trabalho e à fragilidade das pessoas”, afirmou.
O vereador Bruno Pedralva, presente na assembleia, corroborou a fala do presidente do sindicato. Segundo ele, a mobilização da categoria foi decisiva para que a Guarda não fosse retirada na última quarta-feira, 20 de agosto. No entanto, o parlamentar alertou que a prefeitura pretende manter a Guarda fixa em apenas 15 dos 153 centros de saúde, deixando os demais 87% das unidades com um modelo antigo de patrulhamento esporádico. Ele reforçou a importância de os médicos e o sindicato reunirem dados estatísticos que comprovem a eficácia da presença da Guarda na redução da violência.