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    Dados preocupantes no Brasil: a cada minuto, um profissional de saúde é infectado por COVID-19

    25 de agosto/2020—– Ministério da Saúde, há mais de 100 dias sem um titular na pasta, divulga número de profissionais de saúde infectados no país, após mais de quatro meses de pandemia,

    Na tarde de segunda-feira, 24 de agosto, o Ministério da Saúde divulgou, em coletiva de imprensa, o número de trabalhadores na área da saúde infectados por COVID-19 no Brasil: 226 profissionais morreram e outros 258 mil foram infectados pelo novo coronavírus (representando 7% de todos os infectados no país) desde o início da pandemia, em fevereiro.

    Entre as mortes em decorrência da Covid-19, as categorias mais vitimadas foram: técnicos e auxiliares de enfermagem (38,5%), médicos (21,7%) e enfermeiros (15,9%), nessa ordem.

    Já entre os casos, os mais atingidos foram técnicos e auxiliares de enfermagem (34,4%), enfermeiros (14,5%), médicos (10,7%) e agentes comunitários de saúde (4,9%).

    Profissionais para atuar no país

    O Ministério da Saúde também informou que foram cadastrados mais de 1 milhão de profissionais para atuar no projeto Brasil Conta Comigo, visando aumentar o número de profissionais de saúde no atendimento à população vítima da COVID-19.

    Ainda segundo o Ministério, apenas 468 profissionais foram recrutados pelo governo federal para trabalhar e eles foram distribuídos em três estados: Amazonas, Amapá e Roraima.

    Alertas aos gestores não faltaram

    O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) lamenta o número de profissionais da saúde infectados e os que morreram atuando na linha de frente de combate à COVID-19.

    Desde o início da pandemia, a entidade tem alertado os gestores para a necessidade de mais Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) a fim de garantir a segurança dos profissionais de saúde, a urgência de melhoria nas condições de trabalho dos hospitais destinadas aos atendimentos da COVID-19 e a adoção de medidas para valorização desses trabalhadores.

    O sindicato destaca que o descaso, a incapacidade de articulação e a falta de ações proativas por parte dos gestores, contribuíram para esse elevado número de profissionais da saúde infectados e mortos por COVID-19, que arriscaram suas vidas na assistência aos pacientes.