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Publicado em 4 de abril/22.
Em Assembleia Geral Extraordinária realizada, 28 de março, por videoconferência, médicos vinculados ao Estado de Minas Gerais (Fhemig, Ipsemg, Hemominas, Unimontes e SES) debateram sobre a situação da saúde, o acompanhamento e deliberações da campanha por melhorias nas condições de trabalho e remuneração.
Os médicos têm feito constantes reuniões com Governo de Minas Gerais e demais órgãos competentes em busca de soluções como reajuste salarial, melhorias estruturais das unidades, escalas de trabalho incompletas, recomposições das carreiras e a necessidade de concurso público.
No dia 28 de março, médicos do Hospital Infantil João Paulo II iniciaram uma paralisação de 24 horas, com escala mínima de urgência, após várias negociações a fim de solucionar uma série de problemas como: condições de trabalho, reposição de profissionais para recomposição das escalas médicas, remunerações salariais entre outros. Entretanto, no início da manhã, o estado e a FHEMIG requereram judicialmente Tutela Antecipada em Caráter Antecedente de Ação Civil Pública para suspensão da paralisação dos médicos do HIJPII.
Graves problemas têm deixado os profissionais do estado preocupados com os problemas estruturais, déficit nas escalas, falta de compromisso do governo com as reposições das escalas, as unidades da Fhemig estão sucateadas e com sérios problemas estruturais como denunciado pelos médicos de várias unidades, como os hospitais João XXIII, Julia Kubtischeck, Maternidade Odete Valadares, João Paulo II, dentre outros.
O reajuste salarial é outro assunto que tem motivado o funcionalismo público estadual a constantes mobilizações e o déficit salarial permanece desde 2014. “Destacamos que o governo ofereceu 10 % de recomposição para toda categoria com negociações especiais. Mas esse déficit varia de 30 a 50%, o que tem gerado muita insatisfação para os profissionais”, reforça Cristiano Maciel, diretor de Mobilização do Sinmed-MG.
Durante toda a assembleia, os médicos relataram as dificuldades enfrentadas no dia a dia e reforçaram a necessidade de manterem a mobilização, mesmo diante dos entraves nas negociações com os gestores.
Ao final, a categoria decidiu fazer levantamento dos problemas nas unidades de saúde, além de buscar uma audiência pública na Assembleia Legislativa com o estado e a Fhemig para discussão da necessidade em se manter os ganhos do legado da pandemia como melhorias definitivas no sistema de saúde estadual.
Enquanto isso, o Sinmed-MG estará atento aos direitos da categoria e continuará atuando em defesa dos médicos do estado.