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    Morte de médica da PBH vítima de assédio gera indignação entre os profissionais da saúde e mostra a fragilidade do SUS em BH

    Nesta sexta-feira, 19 de setembro, o Sinmed-MG e os profissionais de saúde da PBH foram surpreendidos com a triste notícia do falecimento da médica Maggy Lopes da Costa, médica da Família e Comunidade da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), que atuava no Centro de Saúde Ventosa, na Região Oeste, e faleceu após agravamento de sua saúde em momentos de tensão, violência psicológica e assédio que sofreu nos últimos dias.

    Conforme informado pelo Sinmed-MG à imprensa nesta semana, após uma reunião no Centro de Saúde Ventosa, ocorreu o grave episódio de saúde com a Dra. Maggy, que passou mal após relatar as pressões psicologias e o assédio que vinha sofrendo.

    Tal fato evidenciou o quão perigoso e estressante se tornou o ambiente de trabalho devido a tais ataques e principalmente mostra que o prefeito Álvaro Damião está negligenciando esses fatos graves que contribuem para piorar a situação da Saúde em BH.

    Os médicos não são culpados pela violência, pela demora nos atendimentos e muito menos pela falta de segurança nos locais de trabalho. A categoria, com os demais colegas da saúde, está cada dia mais fragilizada e impostos a situações de estresse.

    Culpabilizar na imprensa os profissionais da saúde ou os demais é fácil, mas tomar as providências cabíveis seria a solução mais adequada, Sr. Prefeito!

    O Sinmed-MG reforça seu repúdio às declarações da gestão e ao descaso com a situação. A pressão, o assédio e a perseguição são realidades que não podem ser mais toleradas. A saúde de quem cuida da saúde da população é fundamental. Exigimos respeito e o fim imediato de qualquer forma de violência no ambiente de trabalho.

    E por isso estamos tomando as providências cabíveis juridicamente para defender os profissionais da saúde pública de Belo Horizonte e mostrar que a responsabilidade pela segurança, treinamento dos profissionais e condições adequadas de trabalho e assistência à população é do Prefeito, da gestão.

    Não aceitamos, de forma categórica, qualquer tentativa de descredibilizar o trabalho de nossos médicos e demais profissionais. O sindicato enfatiza que as unidades de saúde devem ser um lugar onde conflitos são resolvidos com diálogo, e não com violência, exposição pública ou politização desnecessária.