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Publicado em 9 de janeiro/2025
Medida reflete falta de respeito e diálogo com os servidores públicos e as entidades representativas
O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) vem a público manifestar repúdio e indignação contra o fechamento do bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), pertencente à Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig), e o redirecionamento das cirurgias mensais para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.
Em nota divulgada à imprensa, a Fundação Hospitalar informou que a medida aconteceu em virtude de equipamentos danificados no bloco operatório do Amélia Lins que inviabilizaram a realização de cirurgias no hospital.
O Sinmed-MG destaca o desrespeito do governador e gestores com a população e os servidores públicos do Estado, visto que tal medida inesperada e abrupta gera consequências sérias como:
– Prejuízo e sobrecarga de trabalho aos profissionais do Hospital João XXIII que já tem uma demanda elevada de atendimentos diariamente e agora absorve um número ainda maior de cirurgias.
– Desrespeito aos servidores que estão sendo remanejados de um dia para o outro sem comunicação prévia
– Afeta a infraestrutura do Hospital João XXIII com o aumento da circulação e internação de pacientes no hospital com possível aumento nos casos de infecções
– Cancelamento de cirurgias e o impacto na saúde pública, visto que o HMAL oferece um atendimento sequencial para os pacientes atendidos no Hospital Joáo XXIII
Enquanto entidade representativa da categoria médica que luta pelos direitos dos servidores e por uma assistência digna à Saúde, denunciamos a falta de respeito aos servidores e diálogo om as entidades representativas da categoria.
Por isso, informa que tomará as medidas necessárias junto às autoridades para buscar explicações da gestão e outras ações de compromisso com a defesa de uma saúde pública universal, gratuita e de qualidade para todos.
O Hospital Maria Amélia Lins tem desempenhado um papel essencial no atendimento à população mineira, sendo responsável por procedimentos cirúrgicos que salvam vidas e promovem o bem-estar de milhares de cidadãos. O fechamento de seu bloco cirúrgico representa um retrocesso na garantia de direitos fundamentais, como o acesso à saúde, previstos no artigo 196 da Constituição Federal, que afirma que a saúde é direito de todos e dever do Estado.