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O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) manifesta sua grande preocupação com a falta de sedativos e relaxantes musculares, nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs)de hospitais públicos e privados, problema decorrente principalmente do não fornecimento pelos laboratórios.
Segundo Maurício Meireles Góes, médico intensivista e diretor Jurídico Associativo do Sinmed-MG, na linha de frente da Covid-19, os medicamentos são necessários para a entubação e na manutenção da ventilação mecânica dos pacientes. O problema se não resolvido pode aumentar a mortalidade dos quadros de insuficiência respiratória grave, inclusive da Covid-19, levando a óbitos que poderiam ser evitados.
“Na falta de medicamentos como Midazolan, Fentanil, Cetamina e alguns bloqueadores neuromusculares os médicos estão sendo obrigados a usar drogas alternativas, que muitas vezes não têm a mesma eficácia e tem um custo muitas vezes mais elevado”, denuncia.
Para o diretor-presidente do Sinmed-MG, Fernando Mendonça, esse é mais um problema que afeta diretamente o trabalho dos médicos, trazendo enorme estresse para os profissionais da saúde e ainda mais preocupação, medo e angústia para a população.
Mendonça destaca que o ritmo da contaminação tem sido muito mais rápido do que se imaginava com o afrouxamento das medidas de isolamento. Segundo ele, a medida que o contágio cresce aumenta também a necessidade de atendimento hospitalar: “Se um grande número de pessoas ao mesmo tempo ficar doente, não vai ter vaga para todo mundo” alertou.