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Publicado em 11 de fevereiro/2021.
Buscando apoiar a categoria em suas demandas, diretores e assessoria jurídica do Sinmed-MG reuniram-se, virtualmente, com médicos da UPA Nordeste e Hospital Nossa Senhora Aparecida (Cidinha), dia 2 de fevereiro. O objetivo foi discutir os novos fluxos de trabalho impostos aos médicos da clínica médica que exercem as funções de Emergencista, Horizontal e Internista.
No novo sistema, os profissionais passaram a ter responsabilidade com a assistência a pacientes internos (muitas vezes graves ou instáveis), a supervisão dos médicos residentes e também assumirem o atendimento externo, simultaneamente.
Considerando que as novas medidas podem violar artigos do Código de Ética Médica, o sindicato já encaminhou as denúncias também para o CRM-MG.
“As alterações impostas implicam em precarizar as condições de trabalho, além de ferir o exercício da medicina com dignidade e segurança. Em relação aos médicos na função de internista do hospital, impor a obrigação de atenderem os pacientes da UPA (atendimento externo e dos pacientes em observação), retirando-os do hospital, implica na obrigação de prestarem serviços em dois locais distintos durante o mesmo plantão, o que é vedado pelo Conselho Federal de Medicina, além de expor esses profissionais ao risco de responderem civil e eticamente”, avalia o jurídico do Sindicato.
O Sinmed-MG solicitou esclarecimentos aos gestores e ao diretor médico sobre as denúncias e audiência para discussão do tema.