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5 de outubro/ 2020—– Economia, mas sem precarização do trabalho; racionalidade, mas com autonomia dos médicos.
A chegada de novas operadoras de planos de saúde em Minas Gerais, especialmente na Região Metropolitana de Belo Horizonte, tem agitado a mídia e a comunidade médica.
Algumas são empresas bem conhecidas por atuarem de forma agressiva no controle desmedido da assistência e atuação do médico, usando de práticas trabalhistas exploradoras. Em muitos casos, ainda por julgarem ser uma boa oportunidade de inclusão ou manutenção no mercado de trabalho e não antevendo as consequências, os médicos aceitam novos contratos ou “acordos” inadequados para os contratos já existentes.
Assim, acabam se expondo à “Pejotização” do trabalho, com os já conhecidos riscos de limitação da qualidade assistencial e também responsabilização em processos fiscais, trabalhistas e mesmo ético-profissionais.
O SINMED-MG alerta, mais uma vez, os médicos sobre o risco de desvalorização do trabalho para gerar lucratividade às empresas e ampliação do lucro financeiro para acionistas. Conclamamos a todos para fiscalizarem e denunciarem essas situações que ocorrerem com as novas operadoras ou com as antigas, por passarem a adotar as mesmas práticas para tentar sobreviver.
Nossa entidade informa que continuará exercendo seu papel e acompanhará as mudanças, buscando e compartilhando informações, fiscalizando as condições de trabalho, questionando relações de emprego que não são dignas, ofertando assistência jurídica aos filiados, buscando o diálogo construtivo com gestores e mobilizando a categoria.
Minas Gerais seguirá como referência de força da categoria médica para todo o país e em defesa da qualidade da assistência médica prestada à população.
Sindicato dos Médicos de Minas Gerais – 5 de outubro/2020