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    Sinmed-MG denuncia: descaso da PBH com os profissionais da saúde e a população. Unidades de saúde registram temperatura de quase 43° por falta de obras para instalação de equipamentos nesses locais

    Publicado em 26 de setembro/2023.

    O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) denuncia à imprensa e à população o descaso total dos gestores da Prefeitura de Belo Horizonte com os médicos e demais profissionais. Neste calor intenso, diversos centros de saúde construídos com o modelo PPP (Parceria Público-Privada) registram temperaturas que chegam a quase 43.º.  São unidades onde não há ventilação suficiente, falta de janelas adequadas, sem equipamentos próprios e com condições insalubres de trabalho.


    Há dois anos, o Sinmed-MG vem cobrando solução para esse problema e além de oficiar à Prefeitura e expor em várias reuniões essa preocupação, denunciou à imprensa a necessidade urgente de solução dos problemas de ambiência nas novas unidades de saúde construídas no modelo PPP, para minimizar o calor excessivo nas unidades.

    Em princípio, a PBH informou que iria avaliar a questão dos brizes nas janelas e em um prazo maior a instalação de ar condicionado em todos os ambientes da unidade (e relatou que dependeria da assinatura de aditivo com as empresas que administram a PPP).  Entretanto NADA foi feito até o momento e os médicos e demais profissionais de saúde estão trabalhando em locais com péssimas condições de trabalho.

    Só que neste momento em que as temperaturas estão elevadas, a situação piora ainda mais. Ontem, dia 25 de setembro, algumas unidades registraram temperaturas elevadíssimas como mostram as imagens abaixo, variando de 35 a 42 graus:

    – Centro de Saúde Santa Amélia: 39 graus

    – Centro de Saúde Zilah Sposito: 40,9 graus

    – Centro de Saúde Serrano: 39,8 graus

    – Centro de saúde Confisco: 35 graus

    O Sinmed-MG destaca sua indignação com essa situação e a preocupação com a saúde dos profissionais que trabalham nessas unidades. Somado a isso, a população também fica em risco já que essas unidades atendem crianças, idosos e gestantes que são grupos vulneráveis ao calor excessivo, tendo como consequência desidratação, mau súbito e outras gravidades.

    Pedimos o apoio da imprensa e da população para esse fato tão grave. E vamos pressionar a gestão para que possam resolver esse problema o quanto antes. 
    Chega de promessa e desculpas, o calor está excessivo e precisamos de solução nas unidades de saúde PPP para oferecer mínimas condições dignas para que os profissionais consigam atender a alta demanda de pacientes.