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    Sinmed-MG publica alerta semanal do Grupo Colaborativo dos Coordenadores de UTI’s de BH

    Publicado em 17 de março/2021.

    O Grupo Colaborativo dos Coordenadores de UTIs de Belo Horizonte faz um levantamento semanal da situação de disponibilidade e ocupação de leitos de UTI para pacientes críticos com COVID-19 em 32 UTIs dos hospitais públicos e privados de Belo Horizonte desde 10 de abril do ano passado.

    Os dados desta semana (entre 10 a 16/03/21) mostram novos recordes de ocupação em uma situação de quase colapso, com poucas vagas ainda disponíveis tanto na rede pública como privada.

    Houve um aumento de 91 novos pacientes COVID em terapia intensiva em uma semana (subiu de 536 para 627, superando o recorde de 555 de julho do ano passado). O aumento de 91 novos pacientes em ventilação mecânica também marcou novo recorde de 464 pacientes em ventilação mecânica por COVID-19 e 74% dos pacientes das UTIs COVID em ventilação mecânica.

    Grande parte desta demanda foi absorvida pela abertura de 68 novos leitos de UTI COVID nesta última semana (149 leitos novos em duas semanas), o que evitou o colapso até aqui.

    A ocupação dos leitos atingiu 95% no SUS e 96% na rede privada e esses números significam que existe um alto estresse e grande dificuldade conseguir e preparar um leito desocupado à tempo. Já é alto o risco de que pacientes internados nas enfermarias e apartamentos não tenham acesso à terapia intensiva, caso seu caso se agrave. Mais da metade dos hospitais públicos e privados estão com 100% de ocupação dos leitos de UTI-COVID.

    Assim, é bem alto o risco de colapso nestes próximos dias e na semana seguinte, com morte de pacientes críticos enquanto esperam vaga e UTI .

    Todos os hospitais e UTIs públicas e privadas continuam empenhados ao máximo, tentando evitar que o colapso aconteça e contando com o toda a colaboração de todos no rigor das medidas de isolamento social e de prevenção de contágio (distanciamento, máscara, higiene de mãos) para reduzir ao máximo o número de mortes de pessoas desassistidas.

    É importante que todos entendam que quem adoecer hoje, se tiver  a má sorte de evoluir para uma forma grave da doença, provavelmente não terá vaga de UTI disponível, independentemente de ser um paciente do SUS ou de um seguro de saúde.