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29 de junho/2020——–
O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) foi procurado pela mídia, durante a semana passada, para repercutir a fala do secretário de saúde de Minas Gerais, em 25 de junho, sobre a falta de profissionais para atuar no Hospital de Campanha.
Infelizmente, em uma das matérias divulgadas, a imprensa confundiu a contratação desses médicos com a falta de intensivistas e, por essa razão, o Sinmed-MG esclarece a toda a imprensa que são dois temas distintos, que requerem atenção por parte da mídia e do governo.
Nossa entidade destaca que o Hospital de Campanha, iniciativa do governo em parceria com a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e setor privado, com o objetivo de oferecer leitos de retaguarda para pacientes com Covid-19. No entanto, o espaço não tem leitos de UTI, que são fundamentais no tratamento de casos graves de Covid-19.
Diante disso, o Sinmed-MG tem destacado que, para o efetivo funcionamento desse hospital, é essencial a contratação de médicos e outros profissionais da saúde necessários para atuar em leitos de enfermaria e não de intensivistas.
Esclarecemos que a reportagem veiculada na imprensa, em 26 de junho, não foi clara ao expor nosso posicionamento e não relata que o Hospital de Campanha não foi programado para funcionar como CTI e sim como enfermaria de apoio.
A falta de médicos intensivistas é outro problema grave, neste momento de pandemia, e que precisa ser esclarecido. O Sinmed-MG tem destacado que a contratação desses profissionais não é da noite para o dia, já que a formação pode demorar de 9 a 10 anos, e que eles não estarão atuando no Hospital de Campanha, mas sim nas UTIs destinadas ao atendimento dos pacientes graves com Covid-19.
Reforçamos nosso posicionamento de continuar cobrando do estado a contratação urgente e por meios legais de profissionais da saúde para colocar em pleno funcionamento o Hospital de Campanha para atuar nos leitos de enfermaria, neste momento urgente da saúde.